Ser chamado para comparecer à sala do chefe pode render arrepios a certos funcionários. Isso porque algumas pessoas sentem dúvidas a respeito da maneira mais adequada para se comportar na situação.
“A questão da postura depende do estilo de gestão da empresa, da personalidade do chefe e do contexto, mas há alguns preceitos básicos”, explica o consultor de treinamentos comportamentais e desenvolvimento de habilidades e atitudes gerenciais do Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort-SP), Luiz David Carlessi. O iG Empregos conversou com o especialista e reuniu dicas para não fazer feio diante do gestor. Confira a seguir:
Espontaneidade
Para agir de maneira espontânea e não comprometer sua imagem no trabalho, o profissional precisa estar muito atento e observar a cultura de sua organização e de seu chefe, recomenda o consultor. “Alguns gestores são pessoas mais acolhedoras, outros deixam claro os limites”, diz.
A formalidade e a informalidade podem ser relativas e específicas a alguns aspectos. “Não há regras, nem modelos rígidos. De qualquer forma, lembre-se sempre de que se trata de um ambiente profissional – por mais que haja amizade, você não está na sala de sua casa e, muito menos, num bar.”
Postura
“É importante adotar uma postura que demonstre certa energia”, sugere Carlessi. Isso inclui não se largar na cadeira, como se estivesse relaxando, assentir à fala do gestor com pequenos sinais – como meneios com a cabeça – e procurar manter contato visual.
Movimentação reduzida
Aproximar-se do espaço da mesa do chefe depende também do assunto conversado, argumenta o consultor. “Ao analisar um relatório, por exemplo, é natural chegar mais perto e se apoiar na mesa. No entanto, ao fazer um pedido ou tocar em assuntos mais delicados a aproximação pode ser entendida de maneira invasiva ou como uma ameaça.”
“A pessoa irrequieta – como a que movimenta as pernas ou treme o pé – pode provocar também inquietação no outro. Isso é preciso evitar”, diz.
Discrição
“Algo que pode ser muito malvisto é olhar os papéis que estão sobre a mesa do chefe”, afirma o especialista. Seja discreto e não queira fuçar ou especular os assuntos que estão tomando a atenção do gestor.
Ele sugere também: “Se o telefone tocar, desvie a atenção para outros objetos da sala. Também não preste atenção na conversa alheia.” E claro, nada de levar o celular ou atender uma ligação na sala do chefe.
Argumentação
Durante a conversa, não é preciso abaixar a cabeça e acatar todas as palavras do gestor. Coloque seus pontos de vista de forma clara e racional, sem entrar no aspecto emocional. “A exaltação leva à perda de controle emocional”, fala Carlessi. “Se a situação chegar ao ‘quem grita mais, pode mais’ a chance de sair perdendo é grande.”
Uma dica do especialista para o momento da argumentação é partir do ponto que o próprio chefe levantou e, expor sua opinião, alertar para os riscos que envolvem a execução daquela idéia.
“Também não é legal ficar se lamentando”, diz. Se trouxer um problema para o chefe, tente sugerir alguma solução ou então, peça auxílio dele para resolver a questão.
Intrigas
“Muita gente se aproveita da conversa para criticar ou falar de um colega. Essa não é uma postura nada profissional”, adverte o especialista. Evite fazer comentários sobre outras pessoas. Caso seja necessário apontar alguém, seja direto e assuma o que falou.
“Os chefes percebem quando as pessoas estão mentindo, colocando a responsabilidade nos outros ou querendo puxar o tapete”, diz.
Preparação
Se você terá uma conversa com o chefe, quanto mais souber sobre o assunto discutido, maiores serão as chances de se sentir à vontade. Caso não tenha condições de apresentar resultados ou respostas concretas, a sugestão do consultor é pedir mais tempo para checar as informações solicitadas. “Nenhum gestor gosta de uma pessoa que não se coloca.“
O consultor também destaca que as pessoas precisam ser mais assertivas, não prometer coisas que se sabem incapazes de cumprir ou aceitar responsabilidades passivamente. “Muitas vezes, a partir daquela decisão que você deu para seu chefe ele também tomará decisões e se for uma mentira, isso poderá complicar o seu futuro.”
“A questão da postura depende do estilo de gestão da empresa, da personalidade do chefe e do contexto, mas há alguns preceitos básicos”, explica o consultor de treinamentos comportamentais e desenvolvimento de habilidades e atitudes gerenciais do Instituto de Organização Racional do Trabalho (Idort-SP), Luiz David Carlessi. O iG Empregos conversou com o especialista e reuniu dicas para não fazer feio diante do gestor. Confira a seguir:
Espontaneidade
Para agir de maneira espontânea e não comprometer sua imagem no trabalho, o profissional precisa estar muito atento e observar a cultura de sua organização e de seu chefe, recomenda o consultor. “Alguns gestores são pessoas mais acolhedoras, outros deixam claro os limites”, diz.
A formalidade e a informalidade podem ser relativas e específicas a alguns aspectos. “Não há regras, nem modelos rígidos. De qualquer forma, lembre-se sempre de que se trata de um ambiente profissional – por mais que haja amizade, você não está na sala de sua casa e, muito menos, num bar.”
Postura
“É importante adotar uma postura que demonstre certa energia”, sugere Carlessi. Isso inclui não se largar na cadeira, como se estivesse relaxando, assentir à fala do gestor com pequenos sinais – como meneios com a cabeça – e procurar manter contato visual.
Movimentação reduzida
Aproximar-se do espaço da mesa do chefe depende também do assunto conversado, argumenta o consultor. “Ao analisar um relatório, por exemplo, é natural chegar mais perto e se apoiar na mesa. No entanto, ao fazer um pedido ou tocar em assuntos mais delicados a aproximação pode ser entendida de maneira invasiva ou como uma ameaça.”
“A pessoa irrequieta – como a que movimenta as pernas ou treme o pé – pode provocar também inquietação no outro. Isso é preciso evitar”, diz.
Discrição
“Algo que pode ser muito malvisto é olhar os papéis que estão sobre a mesa do chefe”, afirma o especialista. Seja discreto e não queira fuçar ou especular os assuntos que estão tomando a atenção do gestor.
Ele sugere também: “Se o telefone tocar, desvie a atenção para outros objetos da sala. Também não preste atenção na conversa alheia.” E claro, nada de levar o celular ou atender uma ligação na sala do chefe.
Argumentação
Durante a conversa, não é preciso abaixar a cabeça e acatar todas as palavras do gestor. Coloque seus pontos de vista de forma clara e racional, sem entrar no aspecto emocional. “A exaltação leva à perda de controle emocional”, fala Carlessi. “Se a situação chegar ao ‘quem grita mais, pode mais’ a chance de sair perdendo é grande.”
Uma dica do especialista para o momento da argumentação é partir do ponto que o próprio chefe levantou e, expor sua opinião, alertar para os riscos que envolvem a execução daquela idéia.
“Também não é legal ficar se lamentando”, diz. Se trouxer um problema para o chefe, tente sugerir alguma solução ou então, peça auxílio dele para resolver a questão.
Intrigas
“Muita gente se aproveita da conversa para criticar ou falar de um colega. Essa não é uma postura nada profissional”, adverte o especialista. Evite fazer comentários sobre outras pessoas. Caso seja necessário apontar alguém, seja direto e assuma o que falou.
“Os chefes percebem quando as pessoas estão mentindo, colocando a responsabilidade nos outros ou querendo puxar o tapete”, diz.
Preparação
Se você terá uma conversa com o chefe, quanto mais souber sobre o assunto discutido, maiores serão as chances de se sentir à vontade. Caso não tenha condições de apresentar resultados ou respostas concretas, a sugestão do consultor é pedir mais tempo para checar as informações solicitadas. “Nenhum gestor gosta de uma pessoa que não se coloca.“
O consultor também destaca que as pessoas precisam ser mais assertivas, não prometer coisas que se sabem incapazes de cumprir ou aceitar responsabilidades passivamente. “Muitas vezes, a partir daquela decisão que você deu para seu chefe ele também tomará decisões e se for uma mentira, isso poderá complicar o seu futuro.”
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